Será absurda a ideia de
condicionar o cargo de vereador ao seu desempenho num curso de graduação em... vereança?
Isso que chamamos de democracia
no Brasil é uma fantasia que não funciona. Crescemos acreditando no mito de que
outorgar o poder à maioria como se a quantidade representasse sabedoria. A
história é repleta de provas do contrário. O poder da maioria é um regime de
força.
E tudo que vemos e reclamamos
resulta de um sistema político irracional.
Que tal se investíssemos numa
meritocracia?
Os pretensos candidatos a
vereador, por exemplo, seriam obrigados a frequentar um curso de formação, onde
teriam pesada carga de conteúdos de história, legislação, administração, etc.
Só seriam aprovados com altas médias. E, caso o número de aprovados excedesse o
número de vagas, aí sim, seriam submetidos ao pleito eleitoral. Ou então a uma
prova final.
E depois de
"eleitos", a cada ano de atividade legislativa, teriam que comprovar
frequência e produtividade, caso contrário, seriam automaticamente exonerados.
Como é em quase todos os
postos de trabalho que exigem grande responsabilidade na sociedade. Só se ocupa
provando capacidade para exercer tal cargo e não porque - por motivos às vezes
absurdos - um número maior de pessoas te deu esse direito.
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