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8 de novembro de 2007

FUTURA E PRESENTE



Esse bicho estranho pousou no meu filó outra noite. Tinha uns cinco centímetros e parecia um pedaço de palha bifurcado. Não sei se era antena ou rabo.


DEMORÔ


Eu não acho que a publicidade é o mal, mas ela o vende. Engana nossos sentidos e nos oferece a felicidade recheada de massa podre.
Recomendo a todos que vejam o filme "Obrigado por Fumar" que traz muita luz sobre o assunto.

Insisto sempre nesses assunto, aqui e nos shows do TQ, porque é preciso criar antídotos contra a esperteza dos publicitários.

Minha filha de 10 anos outro dia me perguntou se a publicidade podia falar o que quisesse. Basicamente queria saber (não com essas palavras) se não havia um órgão que regulasse a propaganda. Há uma agência, que hoje sabemos, cuida mais dos interesses do capital que do consumidor.

Ela, com 10 anos, acha um absurdo que um comercial de cerveja diga aos jovens que "se eles querem pegar uma gostosona eles têm que beber", claro, com moderação.

Mais sutil, o canal Futura produziu uma série extremamente requintada. No último filme fala que fulano disse que mundo era redondo e foi queimado, beltrano disse outra coisa e foi fuzilado. E arremata: "que bom que você vive num mundo onde é livre para pensar". Que mundo é esse, cara pálida?

Eu até acho que há liberdade para pensar, mas não pense muito alto. Mudaram apenas os mecanismos, mas a censura continua ativa e implacável. Mortal como sempre. Quem tem opinião paga por ela. Com o emprego, com a reputação, com espaço, com os patrocínios.

Já chegaram aos meus ouvidos os comentários de que uma certa autoridade municipal não estaria satisfeita com nosso último espetáculo, a Tropa de Elite da Guarda Municipal. Eu também não estou satisfeito com a administração dele e o máximo que posso fazer é levantar o assunto. Se cola, paciência.


HEROES







Eu vi a primeira temporada de Heroes e não me empolguei. Não consegui criar empatia com nenhum personagem. A bonitinha team leader que não machuca faz beicinho o tempo todo. O que 'vua' é um político corrupto. O irmão dele é um bosta filhinho da mamãe que explode. Tem um policial telepata corno. O indiano é outro bosta que nem poder tem. O japa que pára o tempo é comédia e nega fogo de vez em quando. Tem o Sylar, o vilão superpower que o autor não deixa morrer. Sobrou a Jessica, a Taís da Nikki, a personalidade má que é um tesão, mas muito instável. Fora os que já morreram. Juro, assisti até o fim porque novela faz isso com a gente. Mas nem chegou perto do tesão que deu Lost ou até mesmo 4400.

PLATAFORMA 02




Começaram as chuvas e lá vêm as pererecas


Se eleito for, quero aprofundar um debate sobre o modo de atuação da Funalfa. Ela, definitivamente tem que deixar de ser um balcão de atendimento, um quebra-galho dos produtores.

A Funalfa tem que definir sua linha de ação com clareza, na forma de programas e projetos e principalmente tem que executar ações estruturantes. Entre elas, ampliar os espaços e melhorar os equipamentos culturais.

Juiz de Fora é uma cidade que tem grande volume de produção artística, mas essa torrente se dispersa sem irrigar e brotar maiores frutos. É preciso criar um sistema municipal e regional de cultura para potencializar esta obra. Uma rede sustentada em pontos ativos e criativos.

Na próxima proposta vou falar dos Clubes de Cultura, que é uma proposta de sistema estruturante.