Temos artistas, cientistas e pensadores incríveis. E por que
deixamos que os idiotas nos governem?
Nossos políticos representam a “classe” com menor
confiabilidade, algo em torno de 6%. E por que deixamos que decidam nossos
destinos justo aqueles em quem não confiamos?
Reconheço que entre nossos governantes existem pessoas íntegras,
decentes e brilhantes, mas não em número suficiente para fazer valer boas
ideias e valores. Quem decide é a maioria de oportunistas e corruptos.
Então, de novo, se temos gênios brilhantes e em boa
quantidade, por que no governo estão os piores fazendo com as piores opções?
Ora, dirão, por que os brilhantes e incríveis então não se
candidatam?
Porque não há chance! Jamais o sistema político eleitoral
vai contemplar a inteligência, a genialidade, a integridade e a qualidade. Tudo
está organizado para que uma grande massa mal educada e mal informada seja
obrigada a perpetuar um jogo de interesses mesquinho. E quando conseguem, fazem
parte daqueles 6% que apenas justificam a regra.
A cada dois anos os políticos comem pastel na feira, beijam
crianças melequentas e defendem educação, saúde e segurança como prioridades
absolutas. E repetem o ciclo de perpetuar privilégios e garantir que toda essa
estrutura medíocre só possa ser alterada pela vontade deles próprios. Mas
nunca, de modo que os faça perder o controle.