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25 de fevereiro de 2008

WWW.TQJF.COM.BR

O site do TQ está temporariamente fora do ar. Foi invadido por um tipo de vírus que abrepáginas de propaganda. Vamos aproveitar e dar uma reforma geral.
Contatos pelo email: gueminho@acessa.com
Até breve.

20 de fevereiro de 2008

NOSSOS RESTOS




POR QUE TEMOS VEREADORES TÃO RUINS?
Imagine um mundo em que você decida seu horário de trabalho, as condições para acessar sua carreira, seu plano de aposentadoria e até mesmo seu salário. E suas decisões virem leis.
Não seria maravilhoso?
Pois bem, assim é o mundo dos nossos legisladores, vereadores, deputados e senadores.
Hoje são a categoria menos crida pela população. Vi uma pesquisa onde apenas 0,5% dos entrevistados afirma confiar nos políticos.
E mesmo assim eles continuam decidindo sobre seus interesses e os nossos.

Muito se tem falado numa reforma política, mas alguém acredita que eles próprios poderão criar novas regras que lhes dificultem a vida? Alguém acha que eles vão dar um tiro no pé?

A única maneira de resolver esse paradoxo seria criar uma outra instância legislativa formada por notáveis da nossa sociedade, que nunca tivessem ocupado cargos eletivos nem pertencessem à direção de partidos. Aí sim teríamos uma assembléia mais ou menos isenta para criar novas regras ao funcionamento da atividade política: horários, salários, pré-requisitos para o exercício da função, etc.

O resto é enrolação.




MAS, POR QUE TEMOS VEREADORES TÃO RUINS?
Várias vezes já se propôs que houvesse uma espécie de vestibular para selecionar os candidatos. Há quem ache que é função dos partidos fazer este preparo.
A verdade é que 2/3 dos nossos vereadores têm um 'pobrema' (sic!), eles não fazem idéia do que seja sua cidade, de como ela funciona e principalmente do que ela precisa para funcionar melhor. Em geral são lideranças de redutos ou o que é pior, de uma seita religiosa. Têm uma visão limitada. Assim, eles se tornam marionetes nas mãos de lobistas e do principal lobista que é o executivo municipal.





LIXO E LUXO
Foi um luxo a audiência sobre o lixo.
Um luxo de erros, equívocos, trapaças, mentiras, balelas, sofismas e relatórios de impactos ambientais.

A começar pela escolha do lugar da audiência, feita pela FEAM, "órgão que tem por finalidade executar, no âmbito do Estado, a política de proteção, conservação e melhoria da qualidade ambiental".

Muita gente ficou de fora e teve sua possibilidade de expressão limitada.

O projeto apresentado pareceu perfeito, mas é só uma casca cosmética. Bastou uma ou duas intervenções de professores da UFJF para que a exposição fosse desmoralizada.

Os danos provocados ao meio ambiente serão enormes. O Córrego do Barbeiro (de categoria 1) passa dentro do aterro e levará seus resíduos ao Paraibuna. O prejuízo dos vizinhos é evidente. Um deles tem um loteamento aprovado em 99.

Porém, o mais grave é o aspecto que envolve a contratação da empresa para implantar e administrar o novo aterro sanitário:
1. O aterro do Salvaterra está licenciado até 2019. Não há pois, urgência para criar um novo.
2. Os custos de tratamento do lixo serão da ordem de R$ 1.000.000,00/mês. Isso mesmo, UM MILHÃO POR MÊS! Ou dez milhões por ano, ou duzentos e cinqüenta milhões por 25 anos, prazo e valor totais do contrato.
3. Esses valores, lógico serão visíveis em breve nos preços das tarifas públicas.

A verdade é que por todo o país a Máfia do Lixo tem feito contratos suspeitos e às vezes criminosos com prefeituras de várias legendas. A coleta e o tratamento dos nossos resíduos se transformaram em um negócio comparável ao tráfico de drogas.

Em nenhum momento se falou na necessidade de implantar campanhas educativas. Criar novos hábitos na produção e no manejo do lixo doméstico; programas de coleta seletiva e reciclagem, etc.

Reduzir a quantidade de lixo, isso sim é o que se tem que fazer.

Ao final da sessão, empreendedores, funcionários da prefeitura e da Feam foram vistos juntos, jantando em restaurante próximo ao hotel Victory.

Fiquei muito curioso de saber quem pagou a conta.

17 de fevereiro de 2008

A ETERNA LUTA DO BEM CONTRA O MAL




Enquanto a gente pensava que a Mata do Krambeck estava salva e o Jardim Botânico a caminho, os maliciosos donos do Sítio Malícia, costuraram na surdina o desmembramento e a venda de uma parte do mesmo, para construção de duas torres de apartamentos de 20 andares cada, impacto negativo 20 vezes maior que o malfadado Condomínio Brasil.
Soubemos também que um funcionário do IEF local emitiu uma licença para derrubada de 350 espécies nativas da área.
Há boatos de que um novo acordo já está sendo acertado com a prefeitura, que envolve a autorização para obra em troca da doação do restante do sítio.

A Tropa de Elite Ambientalista já está se armando para mais uma batalha.



O LIXO É UM NEGÓCIO E O NEGÓCIO É UM LIXO

Qual é a diferença do Bejani atual pro Bejani da primeira administração?
Este está mais confiante na sua impunidade e a fantasia que tem sobre si próprio de ser uma divindade intocável, o torna mais ousado. Ele é modelo da indistinção entre o público e o privado. Trata a cidade e a prefeitura como propriedades suas e faz delas objeto de seus interesses particulares. Não tem secretários, assessores ou conselheiros. Sempre fala na primeira pessoa.

Ao final de sua (indi)gestão, vai deixar uma cidade estagnada e uma administração falida. Poderia ter sido pior se não fosse a ação de alguns empresários que geraram empregos e criaram novos empreendimentos.

Na próxima terça, dia 19 de fevereiro, vai acontecer uma audiência pública onde será discutida mais uma "jogada" deste (des)governo. É a proposta de criar um novo aterro sanitário em Dias Tavares. Segundo o que está sendo divulgado, trinta dias antes da licitação, a poderosa Queiróz Galvão comprou por 700 mil uma fazenda naquela região. Por coincidência, ganhou a concorrência e vai vender a propriedade ao município para instalar o lixão.

Se tal informação for confirmada, já se tem motivo suficiente para imputar suspeita ao acordo que vai custar 200 milhões para os cofres públicos em cinco anos.

Mais suspeita ainda é a audiência pública ter sido convocada para as instalações do Victory, um hotel de alto nível, e não para a Câmara Municipal, local apropriado para este tipo de evento.

Ok, vamos agitar o Victory.




BOAS IDÉIAS

Que tal montar um palanque livre no Parque Halfeld, onde durante o período da campanha os candidatos possam expor suas propostas, individualmente ou através de debates. A justiça eleitoral organizaria a agenda, através de limite de tempo e sorteio. Um quadro divulgaria o calendário.
O público, lógico, poderia fazer perguntas e discutir as propostas.
Por que não?



MINEIROS ON THE BEACH ou FAZENDO TURISMO NO MUNDO

Passei dois dias de turista no Rio de Janeiro, apresentando-o à minha doce Sofia.

Antes disso fui comprar as passagens. Inventaram agora um ônibus com ar refrigerado que custa 25% mais caro. Antes de ir à rodoviária, consultei o site da empresa que informa os horários, preços e lugares vagos. Que lindo, moderno, atual. Haviam 14 vagas no horário que queria. Em dez minutos cheguei ao guichê e já haviam esgotado. Tive que comprar pelo preço mais caro. Qual não foi a minha surpresa quando, ao voltar pra casa, fiz nova consulta na net e ainda haviam 8 lugares vagos.
Quando é que os empresários vão tentar fazer o serviço ter a mesma qualidade da imagem?

Superando os medos de ser recebido por uma bala perdida ou pelo carona da moto, fomos no Maracanã. A última vez que estive no estádio foi antes da reforma, quando ainda era uma arena de bárbaros, degraus de cimentos, geraldinos de pé e banheiros alagados de xixi. Na entrada, jovens educados davam boas vindas, a geral tem cadeiras individualizadas e o banheiro - pasmem - tinha papel higiênico! Conforto que o torcedor merece, porque paga caro o ingresso.





Na saída pegamos um ônibus. A catraca eletrônica tirou emprego de muitos cobradores e quem faz o troco é o próprio motorista, enquanto dirige com os cotovelos e bate papo.





Na manhã seguinte fomos ao Corcovado, uma das Sete Maravilhas Modernas. Foi tempo de lembrar que no Brasil prevalece o conceito de explorar o turista e não o turismo. O caminho mal cuidado, os preços excessivamente caros, afinal devem achar que todos têm euros. Curiosas as placas de identificação de árvores como acerola, carambola, jaca, todas frutas exóticas. Me impressionou a quantidade de jaqueiras, árvore dominante que prolifera destruindo espécies nativas.
A propósito, a vista lá do alto é esplêndida!

Andamos de metrô e fomos ao Planetário da Gávea conhecer o museu de astronomia e assistir ao Show da Cúpula. Uau!
Comemos muita porcaria, cardápio obrigatório de um programa desses.





Pra fechar com chave de ouro, no último dia passamos em Ipanema, porque ir ao Rio e não cair no mar é como ir a Roma e não comer macarrão. Recomendo o posto 8, em frente ao Fazzano (só observar os guarda-sóis verdes) porque o hotel coloca seguranças pra cuidar dos hóspedes deles e todo mundo aproveita.





O Rio de Janeiro continua lindo. Pelo menos pro turista na zona sul.
Juju, nossa anfitriã, foi hospitaleira como boa mineira que é.



ALEGRIA PARA TODOS

O TQ emplaca mais uma marca importante na Campanha de Popularização. Foram quase 5.000 espectadores nos 10 espetáculos que apresentou. O melhor momento foi a noite de gala no Central. 1.800 pessoas se divertindo numa verdadeira usina de alegria.
Tem que respeitar.






PLATAFORMA 05 - GUEMINHO VEREADOR
VEREADOR VALE QUANTO CUSTA OU CUSTA QUANTO VALE?


Meses atrás, saiu nos jornais daqui uma matéria falando sobre o custo dos vereadores de Juiz de Fora. São os mais caros de Minas, empatando com BH e ganhando de Rio e São Paulo. Impressionante!
Pensei em abrir na campanha uma discussão sobre o valor dos salários e benefícios agregados. Mas me parece que o verdadeiro debate tem que passar antes pela questão do custo/benefício.
A pergunta é: o seu vereador vale o quanto ele custa?
Tem que haver um instrumento que crie essa medida. Como em qualquer emprego.



GOVERNO LULA, GOVERNO OMO, PORQUE SE SUJAR FAZ BEM

E o (des)governo Lula dá mais um péssimo exemplo de falta de limites entre o público e o privado: são os cartões corporativos. E o Ministro da (in)Justiça tem a cara de pau de vir à TV dizer que é uma crise inventada. Como assim? Se o problema é que vamos ter que investigar governos anteriores e estaduais, por favor, vamos lavar a trouxa toda. E aproveita e entrega as despesas dos deputados e senadores.



I'M IN SKY



Por conta da promoção do ponto adicional eu peguei carona na Sky do meu irmão Siba e entrei no mundo da TV digital.
Agora fudeu!
Milhares de seriados, documentários, jogos de futebol, filmes, telejornais, todos ao mesmo tempo.
Estou me lambuzando mas experimentando uma estranha sensação de angustia. É que enquanto estou vendo Seinfeld, estou perdendo os Simpsons e um documentário sobre a expansão do império Macedônio de Alexandre.

Pra quem não conhece, dou algumas dicas:
. O History Channel tem documentários incríveis;
. House, e That 70's Show são séries imperdíveis;
. Reno 911 é sobre o dia a dia de uma delegacia hilária;
. Tem Pi (com o Borat e AliG) e Saturday Night Live, programas indispensáveis;
. Dave Letterman é o que Jo Soares sonha ser;
. e muitos clássicos de cinema.