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22 de outubro de 2008

APENAS UM MOTIVO



Omar tem 10 motivos para não votar no Custódio. Para mim basta 1: Custódio tem a campanha mais suja que já vi na minha vida. E se ele não tem controle sobre isso, faço-lhe um juízo ainda pior.

Custódio não é má pessoa, mas quem fala mal dele é a sua própria campanha.

Suja, porque emporcalha a cidade com pilhas de papel dando um péssimo exemplo.

Suja, com as estratégias de criar grupos de boateiros, institutos de pesquisa falsos e outras porcarias inventadas pelo "Mestre do Mal" que coordena sua campanha.

Suja, porque faz na TV o gênero coitadinho enquanto come a adversária por trás.

Suja, porque engana dizendo que já tem os projetos e os recursos e todo mundo sabe que é mentira. Não tem projeto nenhum e depois a tramitação dos projetos nas fontes de financiamento é coisa que demora.

Suja, pelo volume de dinheiro imoral que está "investindo" na campanha.

Suja, pelas alianças espúrias com gente da base do governo Bejani.

Pra mim, isso é motivo suficiente pra votar na Margarida. Se você prefere apoiar toda essa sujeira, deve ter suas razões.

Neste momento a campanha de Custódio representa o vale-tudo-pra-ganhar-uma-eleição. E é isso que tem que acabar!


POR OUTRO LADO...



Tenho muitos motivos para votar na Margarida:
Ela é inteligente,
tem uma visão moderna de desenvolvimento,
tem sensibilidade,
tem a possibilidade de criar uma assessoria que traga gente nova e novas idéias para o governo,
não tem um armário cheio de defuntos,
não tem o apoio do Itamar,
e principalmente,
não é amiga do Aécio.


ESTRÉIAS

Na falta do que fazer estou escrevendo dois novos textos:

. o primeiro chama "O CANDIDATO" e serve para lavar a trouxa de roupa dessa campanha. Reuni alguns momentos dessa campanha e coloco na vida de um personagem fictício que quer ser vereador: Waldemar Bem-te-vi.

. o segundo chama "VIZINHANÇA" e é daquelas bobagens para botar o cérebro no ponto morto e se divertir. No 101 mora Will um solteirão. Para o 102, muda-se o conhecido Uóxinton e sua fogosa esposa, dona Rosinha.

Breve decido e informo sobre as datas.

PAI E FILHO




Tarcísio declarou voto para Margarida. Até aí, nada demais. Esse era o caminho natural dele. Que ele tenha falado mal dela no primeiro turno, sem problema. Campanha é igual briga de marido é mulher, falam absurdos um do outro e depois caem na cama pra fornicar. E, quanto pior a briga, melhor o sexo.

Só que a decisão de Tarcísio tem um lado cruel. Ele tem mostrado, desde o começo desse processo, que coloca a carreira política do filho em terceiro plano (antes estão ele próprio e o PMDB).

O anúncio do voto foi um golpe forte na relação deles. Como vão reconstruir o ambiente da família é problema deles e desejo - sinceramente - que consigam curar as feridas.

Júlio está só. E seguindo minha teoria de que há sempre ganhos nas perdas, ele tem a oportunidade de se individualizar politicamente. Deixar de ser o filho do Tarcísio e passar a ser o agente da sua própria história. Por menor que seja o seu patrimônio é com esse que ele tem que contar. Recomeçar, reconstruir, sabendo onde pisar. Ele tem passado próprio e um grande futuro.

Boa sorte, amigo.

FINAL FELIZ




A mãe de Eloá já perdoou Lindemberg e acha que foi Deus que escolheu o destino dela. Cinco pessoas repartiram os órgãos e agradecem a generosidade da família.

Segundo a PM, mais de 30 mil foram ao velório, sabe-se lá fazer o quê.

O pai de Eloá - que é foragido da polícia de Alagoas - pede garantias de vida para se entregar.

Lindemberg está na mesma prisão que Alexandre Nardoni, os irmãos Cravinhos e agora Marcos Valério. Só filé.

(Até agora ninguém fez uma pergunta importante: como Lindemberg conseguiu a arma do crime?)

E aguardamos para os próximos dias a entrevista da mãe de Eloá com a Ana Maria Braga e de Nayara - com exclusividade - no Fantástico.

Na natureza midiada, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma em show e rende faturamento para o departamento comercial, que é quem manda.


I HAVE A DREAM



Num sonho que tive, um grupo de pessoas discutia qual o melhor seriado de TV. Eu disse que preferia o Seinfeld porque lá eles têm uma Gerência de Expectativa. Pelo que entendi do meu sonho, essa Gerência cuida de avaliar as expectativas profissionais (e de vida) de todas as pessoas envolvidas no trabalho e indica caminhos para que o crescimento pessoal se dê da melhor maneira.

EXTORSÃO EM LIVRARIA



Extorsão: "Art. 158 do Código Penal - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa."


Peço a você leitor, um minuto de muita atenção ao texto que se segue.
Presenciei um caso de extorsão praticado em uma livraria da cidade, com a conivência da autoridade policial que se fez presente.

Aconteceu assim:

Eu e uma amiga (acompanhada da filha) fomos a uma importante livraria na Av Rio Branco. Ela (que se recupera de um transplante de medula para tratar de um câncer) buscava um livro para a filha. Depois de alguma procura, saímos da loja e fomos caminhando pela calçada. Uns 10 metros adiante fomos abordados por um vendedor da loja que veio pedir o livro que estava nas mãos da amiga. Por distração, ela saiu com o exemplar. Tudo se resolveria com um simples pedido de desculpas, porém o vendedor pediu que ela o acompanhasse à loja. Voltamos, ela subiu ao escritório e eu aguardei embaixo. Instantes depois fui chamado, e o responsável (gerente ou dono, não sei) me informou que "normalmente, nesses casos, ele chama a polícia e registra a ocorrência, porém, deu a ela a opção de comprar o livro". Eu achei que ele estava fazendo uma piada, ri, mas percebi pela expressão tensa da amiga que era verdade! Eu disse que ele não poderia fazer isso, que era extorsão obrigar uma pessoa a comprar um livro sob a ameaça do constrangimento da ocorrência policial. Ele - tranquilamente - disse então que chamaria a polícia. A amiga aflita já estava com o dinheiro na mão, querendo resolver a situação. A minha indignação não suportou tamanha violência e pedi que ele ligasse para a polícia. Não demoraram cinco minutos e lá estavam um soldado e um cabo (um deles conhecido meu). Achei que ambas as partes seriam ouvidas. Porém, para minha surpresa os policiais se reuniram a portas fechadas com o responsável pela loja e decidiram levar todos à delegacia pela suspeita de furto. O crime de extorsão passou ignorado. A essa altura a minha amiga estava em pânico e pediu encarecidamente ao policial que tentasse o acordo, que ela pagaria pelo livro e encerraria a história. O policial intermediou, ela pagou, fomos liberados e eu engoli um sapo de 10 quilos.

A loja perdeu três fregueses e espero que perca todos os que não compactuam com essa maneira absurda e criminosa de tratar um ser humano.