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20 de maio de 2008

VOCÊS QUEREM BACALHAU?!!



Bejani assumiu a máxima do Velho Guerreiro: "Eu não vim para explicar, mas para confundir!".

Bejani mente!
Acho que ninguém mais duvida disso.
E para piorar a sua própria situação, cada vez que abre a boca aperta o nó da corda que está em seu pescoço.

Maldita a hora (ele deve estar dizendo) que inventou a venda da fazenda como justificativa dos 1,2 milhão encontrados em sua casa.
A partir daí começaram a surgir perguntas que vão ficando sem resposta e gerando novas perguntas.

A questão das armas não me interessa. Imagino que a lei deva garantir a uma quadrilha a posse de armas e munição. Senão, como eles vão exercer sua atividade profissional?

Mas as explicações sobre os veículos e o dinheiro é muito divertida.

O dono da caminhonete F-250 é Marcos Macachero, sogro do Secretário de Agropecuária Marcelo Detoni. E a Ford Ranger pertence a Georgimar Fereira, irmão de Bejani. Macachero pagou 100 mil pela caminhonete e Georgimar desembolsou 72 paus pela Ranger.

O detalhe é que ambos têm uma renda mensal de R$ 2.000,00! E ambos pagaram em dinheiro vivo, sem movimentação bancária. O senhor Macachero teria dito inclusive que levou o dinheiro numa fronha. O cara tem bom humor! Na verdade, Georgimar tinha 24 mil na poupança e pegou 50 mil emprestados com o Guedin, sem juros.

essa é a F-250

O Cone de Trânsito em convulsiva curiosidade, quer saber:

1. Como o senhor Macachero arrumou o dinheiro?
2. Como alguém pode fazer uma despesa tão alta, ganhando tão pouco?
3. Como pretende sustentar os custos de IPVA e manutenção do veículo?

Georgimar disse que comprou a Ford Ranger para começar um negócio de entrega de gás! (sic!)

a Ranger lindona!

E o Cone volta a perguntar:

1. Quanto tempo entregando gás, o Georgimar vai ter que trabalhar para pagar ao Guedin?
2. Não é uma maldade usar uma Ranger cabine dupla tão linda pra entregar gás?
3. Será que o Guedin não pode me emprestar uns 100 mil nas mesmas condições?

VAMOS PLANTAR EUCALIPTO

Mas o melhor de tudo é a história do dinheiro.

Para justificar os 1,2 milhão encontrados em sua casa, Bejani levou 26 dias para armar a complicada novela da venda da fazenda.
Comprou em meados de 2007 por 420 mil e vendeu em abril de 2008 por 1,2 milhão.

Como vendeu uma fazenda que não era sua (está no nome do Mazzocolli), ainda não explicou. E como o comprador pagou 1,2 milhão sem ter a escritura, também não ficou claro.

Demorou mais duas semanas para explicar a valorização da propriedade: "Comprou um terreno agregado de 36 hectares com eucalipto plantado, que em três cortes sucessivos daria o lucro de 200 mil por corte".

Segundo especialistas, a verdade é que cada corte numa área assim, rende menos da metade desse valor e o intervalo entre um corte e outro leva de cinco a seis anos. Ou seja, essa valorização só se daria ao fim de 30 a 36 anos, se nada desse errado.

E eu que achava que o senhor Marcelo Abdalla (o comprador) era um grande negociante, começo a vê-lo como um otário que caiu num conto do vigário. Ora, pagar à vista e em espécie por uma propriedade que talvez daqui a 30 anos vai valer o que investi hoje é um negócio das arábias!!

Bejani tenta e tenta explicar, mas cada vez se complica mais. As histórias vão criando tramas e personagens cada vez mais enrolados. Não há um cone de trânsito nessa cidade que esteja engolindo.

Pelo menos já sabemos que a cara de pau deles é feita de eucalipto!