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2 de maio de 2008

DINHEIRO SUJO


10 DIAS SE PASSARAM desde que Bejani foi solto e ele ainda não explicou o dinheiro encontrado em sua casa.
Como pode alguém ter R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) em casa e não saber por quê?

Nem a imprensa, nem a polícia, nem a justiça têm interesse em saber?


RONALDO ANDA COMENDO GATO POR LEBRE



O "Fenômeno" realmente anda numa fase estranha de sua carreira.
Primeiro foi aquele corte de cabelo ridículo tipo "pixaim homeless". Depois, essa história de jogar no Flamengo. Como assim? No lugar de Obina?! Nem pensar.

Ronaldo sempre foi bom nas arrancadas rápidas pelo meio, com a bola dominada. Mas agora parece estar mudando de estilo, preferindo bolas enfiadas por trás. Ele que já não conseguia dominar uma bola, se confunde agora com duas.

E o problema que começou com lesões no joelho está gerando conseqüências graves em outros órgãos. Pra quem já pegou Susana Werner e Cicarelli, não conseguir distinguir André de Andréa?!

A coisa é séria. O que dizem as más línguas é que, Ronaldo que já foi Penta, agora é Bi.


MEDICINA E BERIMBAU


(no detalhe, o raio X de cérebro de baiano)

A história é a seguinte: 17 cursos de Medicina tiveram péssima avaliação no Enade, que mede o desempenho dos estudantes. Fala-se em boicote e tal, mas a melhor explicação foi a do professor Antonio Natalino Manta Dantas, coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na opinião dele "o resultado é ruim por causa do baixo QI dos alunos".
E se não bastasse ele falar mal dos seus próprios alunos, estendeu o comentário pejorativo a todo o povo baiano, arrematando: "O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais cordas, não conseguiria".
Um detalhe que ninguém comentou é que das 17 escolas de Medicina sob investigação do MEC, seis são do estado do Rio, onde acontece uma terrível epidemia de dengue.

Discussões técnicas e políticas à parte, o que os cidadãos já estão sentindo na pele e nos outros órgãos é que o nível do atendimento médico caiu vertiginosamente. E não é só no serviço público. O médico de hoje vem para o mercado sem preparo para o exercício da profissão. O foco do aluno hoje está mais no negócio e na farra.
Aquela história do sacerdócio, do juramento de Hipócrates, foi tudo pro ralo. A medicina se transformou num comércio como outro qualquer, com a diferença que o cliente mal atendido talvez não volte, porque morre.

Eu, quando preciso de um médico, procuro aqueles mais velhos. Se ele toca berimbau ou não, nem ligo.


CASO ISABELLA


Dois assuntos que não me interessam são as opiniões do Omar e o caso Isabella. Mas me interessa muito entender porque o ser humano se preocupa tanto com algumas coisas a ponto de misturar sua própria vida com a notícia.

Sabendo disso, os veículos de comunicação transformam o fato em espetáculo. A verdade importa menos. O que se quer é um enredo que dure semanas, mantendo picos de audiência. Nessa hora, os jornalistas dão lugar aos roteiristas que marcam entrevistas, levantam suspeitas, apontam culpados, dosando a tensão entre o tempo do drama e a curiosidade do espectador. "Não percam hoje, novidades impressionantes". Quando vai se ver é só um vizinho que acha que viu alguma coisa.

Até o Lula (que tem QI de tocador de berimbau) já aprendeu a manipular esse circo: quando interessa ele solta seus foguetinhos; quando dói no calo, ele chama de "pirotecnia".

Por isso, não me interessa a opinião do Omar, porque eu sei que ele só quer audiência.


BOATOS DO INDEPENDÊNCIA


Por falar em bobagens, começam a circular os primeiros boatos sobre o desabamento do Shopping. Já ressuscitaram Mãe Diná e há quem conte que "ouviu dizer que a obra já afundou 7cm".

A minha leitura é que isso diz respeito à grandiosidade do empreendimento e a pequenez da mentalidade de quem acredita e divulga tais boatos. Nesse ambiente de contraste, um acontecimento com o impacto do shopping provoca uma espécie de histeria que se traduz em comportamentos como este.

Lembro de quando aconteceu o Rock in Rio em 1985, evento que reuniu mais de um milhão de pessoas numa mega estrutura, muitos pais não deixaram seus filhos irem porque havia uma previsão de - ninguém mais ninguém menos que Nostradamus, sobre um maremoto que faria centenas de milhares de vítimas.

Talvez Juiz de Fora ainda não esteja preparado emocionalmente para um shopping center.