Você me encontra também no Facebook e no Twitter

22 de janeiro de 2006

FAZ CALOR AQUI DENTRO

sorry, Biju. Espero que dê pra vc ler antes de viajar.



















BEIJA FLOR NA MINHA ANTENA

O diálogo com os bípedes emplumados foi intenso e profícuo, na semana que passou.
Ainda estou processando as conexões que porventura existam entre os acontecimentos e os sinais que os antecederam.
Sim, as sombras se dissiparam e o que estava agarrado, desagarrou.
Respostas.
Fiz, em "Eu te amo, mamãe", um personagem dizer: - "Nada pode ser mais cruel que a dúvida!". O contrário também vale: nada pode ser mais calmante que uma resposta. Boa ou ruim, mas verdadeira.

Um evento, porém, tem que ser registrado. Na última terça, acordei com um beija-flor dentro do quarto. Ele voou, voou e pousou na antena da TV, bem na minha frente. A haste balançou. Era marrom, com penas longas na cauda, terminando em delicada plumagem branca.

Eu levantei, abri a porta, agradeci e ele se foi.

Acho que vêm notícias espetaculares por aí!
























MEIO SÉCULO

Neste ano, ganho ouro. Completo 50 anos.
Vou dormir pouco.
É uma sensação estranha, porque a marca é muito impressionante, mas eu ainda me sinto com 14. E ninguém acredita.

Aí, resolvi criar uma lista de 10 metas, pela mais absoluta falta do que fazer, sem nenhum compromisso e confessamente sob efeito de sustâncias quer alteram a percepção da realidade.

São elas: (sem ordem de importância)

1. Cobrir os buracos do campinho do sítio.
2. Comprar um carro.
3. Comprar um colchão daqueles de dois pavimentos.
4. Me encontrar fisicamente com a Maria, pelo menos a cada três meses.
5. Arrumar uma namorada firme.
6. Publicar o conto infantil.
7. Acabar o conto adulto.
8. Arrumar meus dentes.
9. Fazer uma pequena cirurgia que tô adiando...
10. Usar óculos de grau.

Os cuidados, diretos e indiretos, com o corpicho, mereceram 5 indicações. Nada mais justo a essa altura.

No prazo de sete dias, essa lista pode sofrer alterações.
No fim do ano, apresento um relatório dos resultados.



















SOBRE DEUS

Outro dia eu estava ouvindo John Coltrane e pensando.

Deus é o princípio criador, que é anterior a todos os big-bangs. Dizer que ele existe não quer dizer nada. A questão é, como?
Os cosmólogos acham que só conhecemos 4% da verdade do universo, ainda está muito longe de se poder entender a origem desse princípio, ou seja, como surgiu Deus e qual a sua natureza?

Ele está na origem e é tudo que há. Tudo é resultado da força original. Tudo é resultado da partícula original. Deus é ZERO e UM. Assim começou o universo que conhecemos. Das combinações, duplicações, fusões, divisões. Um plano que caminha no sentido da complexificação.

Em cada partícula do universo há um eco do princípio criador. Cada átomo, cada folha, cada pessoa, cada pedra, cada planeta, cada vácuo, cada pensamento, cada sentimento, tudo está ligado ao princípio.

Deus é assim, a eterna criação.

Agora, esse papo de que ele é fiel e ajuda o time do Atlético, todo mundo viu no que deu. Isso é papo de Igreja pra ganhar dinheiro de gente tola.

Nesse particular, atuam as entidades, que são de natureza espiritual e foram geradas como tudo que há. Com elas podemos estabelecer comunicação.

Mas este é outro assunto.

8 de janeiro de 2006

FÉRIAS?

















TOP 3
(As três mais tocadas na semana)

1. Why?, Annie Lennox
2. Every Time We Say Goodbye, Ray Charles
3. Se, Djavan.


DONT GIVUP D FIT

Sobre os dias que passaram, devo fazer algumas considerações.

Foram dias maravilhosos, os que Oxossi fez chover e segurou Maria aqui em casa.

Não deixe de assistir "LOST", desdyo começo.

PB me arrumou ainda, uma coleção de clips da "MÚSICA PROGRESSISTA DOS ANOS 70".
É o máximo: tem raridades de ELP, Yes, Edgar Winter, Floyd, Genesis, King Crimson e um Gentle Giant inacreditável. Do tempo em que músico de rock sabia tocar o instrumento.






















A UNS, DEU ASAS

Acredito que os pássaros sejam portadores de sinais.
Tenho desenvolvido essa teoria sem nenhum fundamento científico convencional. Pura inteligência intuitiva.
E observação.

Na última quarta, um sabiá atravessou meu loft em alta velocidade, cruzando-o de porta a porta. Passou a um palmo da minha cabeça e deixou três cargas de cocô. Uma caiu em mim, outra na mesa e a terceira no teclado. Foi uma operação bem calculada.

Pela minha teoria, levar uma cagada de pássaro não é um bom sinal.
Dito e feito. Até o fim do dia, aconteceu uma coisa muito chata que embaçou o resto da semana.

Dois dias depois, acordei com um garrinchinha tentando sair. A casa estava toda fechada. (Como entrou?)
Levantei cuidadosamente e abri a janela para que ele saísse.
Interpretei da seguinte maneira: alguma coisa presa está precisando sair. Mas o quê?

Hoje, domingo, o sol abriu e com ele, a festa dos ventos.
Primeiro foi um beija-flor que cruzou o quarto e em seguida o alma-de-gato veio bem perto, duas vezes.

O sinal é claro: ainda hoje o astral vai clarear.

No post de amanhã, eu conto.

2 de janeiro de 2006

DISCOVERIES AND LOST













Começo 2006 bem melhor que comecei 05.
Menos contas pra pagar. TQ com sede e com sede.
Duas mídias a mais (o site e o almanaque) e o coração cheio de amor pra dar, que é o mais importante.
E com uma semana de folga para exercitar o precioso ritual de devoção ao ócio. Unhas afiadas e o saco clamando por justiça.


Pela graça do PB, estou assistindo "LOST".
Dois DVDs com 25 episódios.
Um avião cai numa ilha do Pacífico (eu acho). Sobrevivem 48 e de vez em quando morre um. É uma mistura de "Sem Limite" com "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Último Verão" mais "A Praia", "11 Indiozinhos" e "Inferno nos Andes". Ah, acrescente "A Ilha do Dr Moreau" e "O Predador".
Parece muito que eles estão na Ilha do Kong ou no Jurassic Park, não fosse o urso polar que eles mataram.
E é lógico, não falta uma grávida no 8º mês. Tem uma que toma sol de biquíni, o baixista do Oasis, um ex-membro da guarda do Sadam Hussein e mais um monte.
Tem gente de várias nacionalidades e lembra aquelas piadas do tipo "sabe aquela do avião que caiu numa ilha deserta e tinha um americano, um francês, um italiano e um iraquiano".

Vale a pena conseguir uma cópia.


Ao fim da tarde, vesti um traje adequado e fui à Ópera da Chuva.
A rede na varanda era o meu camarote. Como companhia, levei um belo charuto cubano que a Roberta me trouxe de viagem.
A água caía em grande volume, produzindo variada sonoridade, pois eram muitas as diferentes folhas. Cada uma, um instrumento.
Relâmpagos iluminavam o céu compacto e um elenco de pássaros executava complexa coreografia.

Que belo espetáculo!

E totalmente de Graça!