Você me encontra também no Facebook e no Twitter

21 de junho de 2013

OS VÂNDALOS, ESSES DESCONHECIDOS


Nos últimos dias só se fala nisso.
Vandalismo aqui, vandalismo acolá.
No meu tempo, vandalizar era cantar uma música do Vando. De geração pra geração as palavras ganham novos significados, mas preservam o conteúdo devastador.

Voltando aos vândalos (que todo mundo já sabe que não são seguidores do Vando). Eles estão misturados nas manifestações. Ocorrem na proporção de um para cada milhão de manifestantes, mas é fácil vê-los em ação. Não pelo que fazem, mas porque eles têm o celular dos editores dos telejornais e as equipes sabem exatamente onde encontrá-los.

Também é fácil identificar um vândalo porque eles fazem o que fazem, ou seja, o vandalismo, fora das manifestações, longe delas, em outro momento, em outro lugar, mas mesmo assim - mesmo fazendo alguma coisa contrária à manifestação - são considerados parte dela.

Passei os últimos dias observando a ação dos vândalos o que não foi difícil, porque as emissoras de TV só mostraram o duro e dedicado trabalho deles. Ainda mais que o locutor dos eventos na Band era o Datena, imagine!

Assim sendo, ofereço a quem ainda não conhece, a tipologia dos vândalos, que eu classifiquei em três grupos:

1. O pessoal do Sergio Cabral.
Ninguém sabe explicar porque eles receberam essa denominação, mas são gente que um governo contrata para se infiltrar numa manifestação de oposição, fingir que estão na mesma vibe e na hora certa vandalizam. Desse jeito, sujam a imagem do grupo maior e ainda conseguem arrastar alguns idiotas impulsivos, o segundo grupo.

2. Os idiotas compulsivos.
São os manifestantes que chegam em frente à Prefeitura ou ao Congresso e gritam: "Vamos invadir!"
Eles não têm a menor ideia do que fazer depois. Isso, se der certo a invasão.
No cinema, são aqueles antigos gênios do mal que alugavam uma caverna num vulcão extinto e tinham um plano pra dominar o mundo, sem saber o quanto isso é complicado.

3. Os Bandidos.
Também conhecidos como marginais, assaltantes, saqueadores, meliantes, criminosos, delinquentes, facínoras.
Costumam ser parceiros da PM e alguns estão contratados como "pessoal do Sergio Cabral", o que pode explicar o mole que estão tendo principalmente no Rio.
Estão tocando o terror e ninguém os incomoda, claro, primeiro porque precisam gerar imagens para o Datena e depois porque a PM está ocupada batendo num estudante com cartaz ofensivo à Copa de 2014.


Entendeu?