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25 de janeiro de 2009

RETA-GUARDA



A minha opinião sobre a Guarda Municipal data de muito antes da sua criação. Quando fazíamos o Paraybuna Connection ainda na TV Visão, recebemos a visita do TenCel. Ciro para discutir o assunto.

Desde lá a minha dúvida é a mesma: por que criar uma Guarda Municipal? Não é melhor investir os recursos no reforço da Polícia Militar? A PM tem uma academia, treinamento, história e principalmente, uma estrutura de comando, uma hierarquia. E ainda assim comete muitos desvios.

Eu sempre achei 'bejanice' essa história. Ele tinha esse delírio de imperador, de ter as suas próprias forças armadas, a sua Secretaria de Segurança.

Pois bem, no tempo em que se perdeu a noção, criou-se a Guarda Municipal.

Quase dois meses depois de iniciar suas atividades na rua (exatos 48 dias), a Tribuna publica matéria que oferece um levantamento da atuação da corporação neste período.

Os números falam melhor que qualquer opinião: desde o início de sua atuação, em 6 de dezembro, foram registradas 45 ocorrências classificadas como representativas. Em média foi 0,93 ocorrência por dia de atividade para um grupo de 150 funcionários. Menos de uma ocorrência por dia!

Entre estas estão coisas como: desmembramento de rixa (1), busca de localização de objetos (3), finalização de atrito verbal (1), impedimento de perturbação no trabalho (1) entre outros.

Repetindo, 150 pessoas cuidaram de (menos de) uma ocorrência por dia. Considerando que aquela ocorrência foi atendida por um, dois ou três Guardas, cerca de 147 não tiveram o que fazer naquele dia.

E as perguntas ficam pulando atrás da minha orelha: Como se justifica essa despesa? Precisamos de uma Guarda Municipal? Um convênio com a PM não ficaria mais barato? O município não poderia realocar esse pessoal em outros serviços mais carentes?