Marcelo Abdalla, o suposto comprador da Fazenda de Bejani começou a abrir o bico em entrevista exclusiva no MGTV desta noite. Pra quem não viu, aí vão alguns trechos:
Sobre os 1,2 milhão encontrado na casa do Bejani:
"Dinheiro com cinta da Caixa Econômica Federal não é meu. Eu saquei dinheiro, meu dinheiro é sacado no Bradesco.
O grande problema dessa história é que, sabendo o tanto que eu sei da Operação Pasárgada, fico desconfiado daquela foto com dinheiro da Caixa. Não sei de envolvimento do prefeito sobre isso. Mas sabendo do lado de cá, eu não ponho a mão naquele dinheiro de jeito nenhum".
Sobre a valorização da fazenda:
"Eu não desejo levantar suspeitas sobre ninguém. A diferença é que o que eu faço é declarar o valor correto, o valor que foi verdadeiramente pago, o valor do qual tem que ser atribuído efeito fiscal. Esse é um ponto. Ele vai ter que pagar imposto de renda desse dinheiro. Se pusesse valor mais baixo, era sonegação fiscal".
Abdalla, o arquivo vivo:
"Existem poucas pessoas que conhecem a verdade e têm condição de dizê-la porque não se envolveram com ela. Hoje sou um arquivo vivo. A verdade tem que ser dita rápida, porque se eu morrer amanhã ou depois, a Polícia Federal não terá o meu testemunho".
"A Pasárgada é verdadeira de ponta a ponta".
"Bejani não sabe que eu sei da Operação Pasárgada inteira. Como funciona, quem é quem, quem faz o quê, quem ganha dinheiro, porque ganha dinheiro, porque eu fui procurado para fazer parceria. E nos pedidos de parcerias, me foi contada a história inteira, de ponta a ponta".
"Veja o seguinte: se o Paulo cai, ele pode levar o Bejani junto. Aí é que é o problema".
Ao final da entrevista se disse aliviado e pronto pra depor e contar tudo que sabe:
"Agora ninguém precisa me matar. A verdade já está gravada".
