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23 de maio de 2014

DEUS ME LIVRE



Eu não tenho implicância com as religiões. São elas que têm implicância com a humanidade e sua irrefreável jornada evolutiva ascendente.
Qual o problema de vocês e do seu minúsculo deus?

Criminosos terroristas adoradores de Allah que em seu nome sequestraram duzentas adolescentes na Nigéria porque cometeram o crime de frequentar uma escola. E vão vendê-las como escravas sexuais.

O Papa vai a Jerusalém para realizar a façanha – acreditem – de rezar um Pai Nosso com seus irmãos ortodoxos, coisa que não fazem há mil anos. Adoram o mesmo Deus, clamam pelo mesmo Jesus, o Cristo, mas não conseguem se dar as mãos e rezar uma oração juntos?

No Congresso brasileiro, a bancada evangélica – que representa a região mais sombria da nossa civilização - recusava aprovar um projeto de lei que criminaliza a violência doméstica, sob o falacioso argumento de que “o estado não deve se meter em questões familiares”. Pais e mães podem bater o quanto quiserem em seus filhos porque essa é uma questão íntima.

São apenas três fatos recentes, ligados a três crenças ou grupos religiosos distintos, mas que mostram o que elas têm em comum: se constituírem um poder supremo, acima da lei, em nome de um ente que só existe em estado de subjetividade.

Precisamos livrar os seres humanos de padres, papas, pastores e outros que se arvoram ao direito de executar as leis de um deus que ninguém nunca viu. Para que um dia, livres das correntes das religiões eles possam encontrar um Deus, que seja só bondade e compaixão.

Que Deus nos livre das religiões.