Eu não tenho implicância com
as religiões. São elas que têm implicância com a humanidade e sua irrefreável
jornada evolutiva ascendente.
Qual o problema de vocês e do
seu minúsculo deus?
Criminosos terroristas
adoradores de Allah que em seu nome sequestraram duzentas adolescentes na
Nigéria porque cometeram o crime de frequentar uma escola. E vão vendê-las como
escravas sexuais.
O Papa vai a Jerusalém para
realizar a façanha – acreditem – de rezar um Pai Nosso com seus irmãos ortodoxos,
coisa que não fazem há mil anos. Adoram o mesmo Deus, clamam pelo mesmo Jesus,
o Cristo, mas não conseguem se dar as mãos e rezar uma oração juntos?
No Congresso brasileiro, a
bancada evangélica – que representa a região mais sombria da nossa civilização
- recusava aprovar um projeto de lei que criminaliza a violência doméstica, sob
o falacioso argumento de que “o estado não deve se meter em questões familiares”.
Pais e mães podem bater o quanto quiserem em seus filhos porque essa é uma
questão íntima.
São apenas três fatos
recentes, ligados a três crenças ou grupos religiosos distintos, mas que
mostram o que elas têm em comum: se constituírem um poder supremo, acima da
lei, em nome de um ente que só existe em estado de subjetividade.
Precisamos livrar os seres
humanos de padres, papas, pastores e outros que se arvoram ao direito de
executar as leis de um deus que ninguém nunca viu. Para que um dia, livres das
correntes das religiões eles possam encontrar um Deus, que seja só bondade e
compaixão.
Que Deus nos livre das religiões.