. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Opinião disfarçada de notícia, by Gueminho Bernardes
16 de abril de 2006
I BE BACK
Eu e meus filhos, recentemente.
Longo tempo fora daqui.
Há momentos em que a vida anda tão rápido que não há tempo para registrar o que está acontecendo.
Um monte de coisas pra distrair o Alex e a Beijout.
Foi assim.
ROCK AND ROLL
Pedras rolando pelos meus ureteres e eu rolando pelo chão de dor.
E numa dessas eu voltei a descobrir que existem dois mundos: o dos ricos e o dos pobres. Classe média é gente pobre que vive uma farsa, acha que pode pagar uma boa escola pros filhos e acaba se enrolando em dívidas.
Fui primeiro ao SUS, pois que não tenho o plano de saúde privado. E essa é a verdade: você tem que pagar duas vezes pela saúde, uma nos impostos e outra na mensalidade.
Quando se vai a um posto de saúde público, é inevitável sentir um nojo profundo pela classe política e pelo desprezo que eles têm pela nossa gente.
Eu só desejo que eles (os políticos) tenham ao menos uma vez na vida, a necessidade de ter que levar um filho a um destes postos, fora de um mandato.
De lá, no dia seguinte, a dor solicitou delicadamente que eu fosse gastar um pouco no chamado sistema privado. Os hospitais particulares hoje, parecem mais agências bancárias. O atendimento é precário, mas com ar refrigerado.
E o mais triste: a incompetência dos médicos é a mesma. Alguma coisa grave está acontecendo com a formação dos doutores. Acho que é sintoma de dinheirismo, a pandemia que está acabando com tudo.
Os médicos estão perdendo a possibilidade da sabedoria que vem da experiência física real. Viraram burotecnocratas. Em breve, mandaremos os sintomas pela net, junto com uma amostra de sangue e receberemos em menos de trinta segundos o diagnóstico e a receita. Isso, é claro, depois de termos digitado os números do cartão de crédito.
GUINADA DE 360º
Essa pérola é atribuída à Marian Riguer, personagem vivido pela Maria Angélica.
E foi mais um menos isso que fiz depois da crise.
Quando me convidarem prum churrasco, façam peixe ou frango. Carne vermelho, no more. Talvez uma única e inofensiva fatiazinha de picanha mal passada.
GABRIELA
E descobri a canela. A especiaria.
Como todo dia com banana e mel e misturo ao pó de café.
Além de ser uma delícia, retarda o envelhecimento destruindo os radicais livres.
E o perfume... ai, ai, ai.
OS INVASORES
E o programa está de volta. Agora das oito às dez da manhã.
Foi um dos melhores movimentos cósmicos que aconteceram comigo nos últimos anos.
Senti o universo todo girando, o chão se movendo, estruturas caindo e brotos surgindo. Foi intenso.
Chegou a haver a possibilidade de não existir mais. Para sobreviver, tivemos que morrer e ressurgir, como a Phênix. Atravessamos o Cabo da Boa Esperança e depois, tudo ficou lindo.
Duas horas de duração, aumentamos nossa arrecadação, criamos um novo programa, reinventamos o repórter de rua, e vamos mostrar mais uma vez a nossa força de reação.
E o mais radical: acordamos todos os dias às seis e estamos no estúdio às sete e meia. Esse grupo está mudando. Aproveito para parabenizar esses bravos guerreiros do TQ, Kadu, Roberta, Mangal e mais ainda Igor e Mangal, que moram longe. Estamos derrotando uma lenda antiga que dizia que nós não tínhamos direito à pontualidade.
Ruim, foi sentir de novo que a cidade tem uma energia vital gravitacional, que puxa tudo pra baixo. Aqui se torce mais pelo fracasso alheio. A quantidade de boatos (e todos negativos) foi incrível. Juiz de Fora (elites, políticos, ricos, empresários e imprensa) trata muito mal os valores que tem.
LOST
E continuo viciado em Lost. Nosso clube já está vendo o 19 da segunda temporada. Quem tiver alguma dúvida sobre a série, pode solicitar por email. Atendemos sem custo.
E hoje, viciado em Jack Johnson.
Essa é uma orelha-de-pau, um cogumelo com 50 cm de diâmetro.
E por falar em jeito slow de ser, no Globo Repórter sobre a Mongólia, o repórter perguntou a um grupo de nômades que viviam da caça, da pesca e da cata, se eles não sentiam falta de alguma coisa. E um deles perguntou: "o que é falta?".
U-hu!!! Isso é um chute no saco da modernidade inútil.
I'll be back soon.
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