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5 de agosto de 2012

MEU DEUS




Pode ser que Deus exista. Mas, qual?


Considerando respeitosamente que todos existam (mesmo os que se apresentam de maneira pitoresca), parece que o problema está na convivência entre eles. São seres poderosos, absolutos, eternos, mas não conseguem inspirar seus seguidores a uma convivência harmoniosa.

Se todas as religiões se unissem num único propósito de servir ao bem da humanidade, acreditaria que elas realmente têm uma função positiva na história das civilizações.

Num mundo perfeito, todas elas deveriam renunciar à sua ideia particular de Deus em favor de um ser único, criador e amoroso, que não tivesse nome, nem rosto. E principalmente, que não criasse regras, porque a essa altura da história já podemos ser adultos o suficiente para entender o sentido da ética sem precisar que um Deus avalize.

Esse Deus libertaria seus seguidores de contribuições em dinheiro, de frequência e prática a ritos, e os templos seriam transformados em centros de educação, cultura e ajuda comunitária.

E num gesto de desprendimento, reduziriam seus mandamentos a apenas duas regras que dizem a mesma coisa:

1. Seja uma pessoa decente.
2. Faça sempre o bem.

É simples demais para que seja possível. 

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