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16 de março de 2008

HOTEL MAYFLOWER, 871




O governador do estado de Nova York Eliot Spitzer, renunciou depois do que está sendo considerada a f*** mais mal tirada do ano.

Ao lado da pobre Amélia, confessou ao mundo a escapadinha que custou ao todo (incluindo trem e hotel), mais de 5.000 dólares que, mesmo derretendo, valem cerca de 8.500 reais, ou mais ou menos 20 salários mínimos brasileiros. No setor ele já tinha gasto mais de 80 mil verdinhas no último ano.

Curioso é que o pobre coitado havia se destacado por combater esse flagelo moral, a prostituição. Chegou perto demais do "centro" da questão e não resistiu em mergulhar fundo no problema.

E que problema!

A moça que prestou o serviço ao executivo realmente é um espetáculo, pelo menos no catálogo, mas, cá entre nós, 4.300 dólares por um programa é muito dinheiro! Ela não paga impostos, nem hotel, nem transporte, nem alimentação.
O que essa mulher faz?!

Orgasmo é orgasmo. Tá certo que uns são melhores que outros mas será possível que exista um 4.300 vezes melhor que o que eu consigo de graça, com as minhas próprias mãos?

Por esse dinheiro ela tinha que arrumar minha casa, lavar as roupas, cuidar das crianças, fazer supermercado, além do principal contratado.

Seria uma esposa!
Mas, será que uma esposa vale tanto?



É UM PÁSSARO? É UM AVIÃO?



Não, é o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani.
Uma tromba d'água na última segunda alagou um trecho da R Deusdedith Salgado, na altura da churrascaria Potenza do Sul. Enorme prejuízo pro estabelecimento.
Chega a reportagem e lá está o prefeito.
Quanta presteza, quanta preocupação, pensei. A prefeitura para quem mais precisa.
Só que a matéria seguinte do telejornal mostrou uma creche onde bombeiros tiravam as crianças ilhadas pela enxurrada.
Cadê o prefeito?
Aquilo ficou na minha cabeça. Dois eventos catastróficos provocados pela mesma chuva e por que o chefe do executivo municipal optou por conferir o estrago no pátio da churrascaria?

De fato, este lhe dava mais motivos de preocupação.
As obras de duplicação da Deusdedith estão atoladas em erros de projeto e execução. Embora seja um ato do governo estadual, Bejani fincou ali a sua placa pra tirar uma casquinha. E agora, tem que assumir o filho que disse ser seu.

No ano da campanha onde vai ter tão pouco a apresentar, vê um dos raros trunfos chafurdar na lama. E com ele, votos vão pelo ladrão.

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